terça-feira, 19 de julho de 2011

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Biblioteca de Salermo

A Biblioteca de Salermo (Itália) está expondo a segunda parte da doação da família D'Agostino, que consta de 400 livros de clássicos infantis editados dos anos 40/70.

Nico Rosso ilustrou vários livros do gênero infantil na década de 40 e não é surpresa encontrarmos suas ilustrações por lá.
No site da Biblioteca, encontrei o exemplar "Il Re dei Nani", Editrice Società Apostolato Stampa - Roma.

A galeria de fotos oferece uma rápida viagem através de belas imagens provenientes desses volumes, vale a pena visitar.


Abraços,
Luiz Rosso

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

...Sem Perder o Humor.

Lendo a postagem do Quadrinize, muito boa por sinal, esta frase me fez pensar:

"Rosso, que foi muitíssimo prolífico, só não foi humorista, mas fez funcionar o desenho em todos os lugares onde o conseguiu encaixar,..."

Claudio Rosso, meu irmão, apresentou o trabalho de pós-graduação com o título "Do Infantil... ...ao Terror... ... Sem Perder o Humor." com a intenção de demonstrar a versatilidade do traço de Nico Rosso, enquadrando-se ora em temas infantis, ora em terror e por que não no humor.

TERRIR, CHICO DE OGUM, MITOLORIA, ERA XIXO UM ASTRONAUTA? e AS BOAS DO BOCAGE, estes títulos têm em comum o humor. É uma pena que sejam desconhecidos da maioria.

O Troféu Angelo Agostini recebido postumamente, já postado neste Blog (veja postagem de 15 nov 2009), à época não me lembrava do ano e aproveito agora para completar a informação, foi 1985 na categoria Mestres.

E ai vão algumas imagens... (É disso que o povo gosta!!!)


Terrir
Taika - 1966


M&C -1973


Chico de Ogum
M&C - 1973


Era Xixo um Astronauta?
Harpam - 1975


As Boas do Bocage
Luzeiro Editora - 1977



Abraços,
Luiz Rosso


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Deu no "Bigorna"

Postado no último dia 10 de outubro no site Bigorna, por João Antonio Buhrer de Almeida, valeu a homenagem e comprova a versatilidade do traço do Nico Rosso.

Obrigado!


LRosso

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Para a Eternidade...


1º de outubro foi o dia em que Nico Rosso se eternizou.
Por motivos óbvios fiquei impedido de postar esta mensagem antes.
Boas notícias sempre levantam o astral e neste mesmo dia (Coincidência!? Não! Diria mestre Oogway) nosso eminente seguidor Fábio Santoro fez uma palestra na ECA-USP e envia-me o seguite texto:


"Na noite de 1º de outubro de 2010 tive a honra de explanar sobre a introdução e a fixação do Terror em Quadrinhos no Brasil. A apresentação se deu em sala da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, para alunos e convidados dos Professores WALDOMIRO VERGUEIRO e ROBERTO ELÍSIO, responsáveis pelo setor de HQ da seção de Biblioteconomia da ECA.
Por certo, o nome de NICO ROSSO foi citado inúmeras vezes, destacadamente pelo seu longo e sempre perfeito trabalho para as editoras Continental/Outubro/Taika e Edrel, dentro do gênero tratado. Não somente as histórias avulsas foram lembradas, mas também a extensa série do Conde Dácula e as agaquês roteirizadas por RUBENS FRANCISCO LUCCHETTI, tanto para uma como para outra editora. Lembramos ainda o material que eles produziram para as edições Prelúdio, tendo o Zé do Caixão como personagem central.

Ora, sinceramente, sobre arte dessa qualidade fica gratificante a gente falar !

Não vacilo em apontar o nome de NICO ROSSO para o lugar de "a maior estrela" dessa 1ª fase de ouro da HQB de Terror, tanto em termos de número de páginas desenhadas, como pela manutenção do alto padrão artístico, costumeiramente apresentado. É impossível não ser fã de carteirinha do NICO."

FABIO SANTORO

Em nome dos Rossos,
obrigado Santoro.


Aproveito esta postagem para deixar aqui a imagem de sua última obra, trabalhada na noite anterior, deixando-a inacabada.

Última obra "inacabada", 1981


Luiz Rosso e Cláudio Rosso


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Enquete

O portal da UOL está fazendo a seguinte enquete:


dentre elas está Naiara, a filha do Drácula, criação do Nico junto com a roteirista Helena Fonseca.
Entre no link e dê seu palpite.



Capas da Naiara, 3, 4 e 7



Páginas internas de 2 histórias



LRosso

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Mais uma

Agora do Portal Entre Textos na coluna "Recontando histórias do domínio público".
Obrigado a quem a escreveu.



LRosso

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Homenagens

São bem vindas!!!

Neste link postado um dia antes da data do centenário, por coincidência ou não, Nico Rosso foi lembrado na matéria "Será que os gibis de terror eram infantis?" no site Bigorna.
Obrigado ao Carlos Patati.

Outro postado no sábado, dia 24 de julho, fala especificamente do centenário no site Museu dos Gibis.
Obrigado a quem o postou.



Abraços fraternais.
LRosso


quarta-feira, 21 de julho de 2010

MASP 1970


A exposição "História em Quadrinhos & Comunicação de Massa", montada no Masp - Museu de Arte de São Paulo em 1970 gerou a foto acima conseguida na internet. Nela identificamos o colaborador Wagner Augusto (ou se trata de um homônimo?) dentre outros.
Será que o Wagner não possui uma foto melhor ou outras referências?



LRosso

segunda-feira, 19 de julho de 2010

CEM Anos...

...alguns SEM ele.

Nico Rosso, no dia de hoje, completaria Cem anos. Não podemos deixar de sentir a sua ausência mas logo reconfortada pela sua grande obra.
Cada informação garimpada é como uma nova pérola encontrada. Para fazermos "o colar" muitas ainda estarão por vir. Este é o desafio.
Colaboração, qualquer que seja, sempre é, e será bem vinda, são como presentes.
Muito obrigado aos que colaboraram.

Hoje é dia de festa e não poderiam faltar presentes.

Agradeço a Revista Ilustrar, através de seu diretor Ricardo Antunes pela doação ao Acervo Nico Rosso, de um raríssimo livro ilustrado na Itália datado de 1945 intitulado, "BIANCANEVE E I SETTE NANI"

" Biancaneve e i Sette Nani"
Casa Editrice Arneodo - 1945
Capa

"Biancaneve e i Sette Nani"
Pág. 71

Lembro-me do convite da então "desconhecida" Revista Ilustrar (era o primeiro número) para, no seguimento "Memória", homenagear Nico Rosso pela sua obra. Convite prontamente aceito por acreditar na seriedade e longevidade da revista.

Ricardo, muito obrigado, fico lhe devendo essa!!!

Agradeço ao Edson Rontani (in memorian), desenhista e colecionador, através de seu filho Edson Rontani Jr., grandes colecionadores de quadrinhos (saiba mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Edson_Rontani) pela colaboração ao Acervo Nico Rosso com o exemplar do "Menino Azul", Coleção Arco Iris das Edições Paulinas.


"O Menino Azul"
Edições Paulinas - 1952
Colaboração: Edson Rontani

E este presente foi acompanhado da seguinte dedicatória:
"Luiz
Esse livro é mais seu que meu.
Só fui instrumento de levá-lo até vc. e ao trabalho que vc. está desenvolvendo.
Na verdade agradeça ao meu saudoso pai.
Edson"
Edson, pai e filho, muito obrigado!!!


Parabéns Nonno!!!

De seus orgulhosos netos,
Luiz Rosso e Claudio Rosso

"MEA CULPA"

Gostaríamos de nos desculpar por não termos atualizado o Blog como pretendíamos quando o criamos.

Justificarmos com falta de tempo devido a diversas circunstâncias como trabalho, aulas, blá blá, blá..., a esta hora, as ausências do "está chegando" e a contagem regressiva "...faltam 4,3,2,1", não faz sentido, principalmente por acreditar na máxima:

"Nunca se justifique, os amigos não precisam e os inimigos não acreditam".

Desde a última postagem " Um minuto de silêncio", que acreditamos ter se tornado um novo recorde, acreditem, não deixamos de pesquisar, procurar e adquirir, motivo este pelo qual criamos o Blog.
Citamos o caso do "Guia Pitoresco e Turístico de São Paulo" que, com a ajuda do Wagner Augusto (CLUQ, Clube dos Quadrinhos) leitor do Blog, nos deu o caminho para hoje termos um exemplar.
Muito obrigado, Wagner!!!

Decidimo, por este e outros motivos, que daremos continuidade ao Blog mesmo ao término deste centenário.

Obrigado,
Luiz Rosso e Claudio Rosso

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

293 dias

Um minuto de silêncio...


... e tentarei fazer desta postagem algo melhor.

No dia de hoje, 01 de outubro, 28 anos atrás ficava para a eternidade Nico Rosso.
Sim, ficou para a eternidade através de sua obra, esta que mostramos aqui aos poucos.

E ontem eternizou-se Ivan Saidenberg (1940-2009) roteirista (e desenhista) que iniciou seus trabalhos na extinta Editora Outubro mais tarde Taika e Editora Abril.
A parceria, Saidenberg /Rosso, acontece em vários trabalhos, para homenageá-los colocarei aqui um trabalho realizado para a Editora Abril.
A revista Crás! foi lançada em 1974 e em seu editorial trazia a seguinte informação:

"Crás! abre suas páginas com o objetivo de mostrar o trabalho de argumentistas e desenhistas, profissionais ou amadores, que, nos mais variados gêneros e estilos, buscam valorizar as histórias em quadrinhos brasileiras".

Profissionais de "peso" (as imagens da capa falam por si mesmas), lado a lado, cada qual com seu gênero e estilos diferentes.
A parceria a qual me referi é a história VAVAVUM , seguem a capa e primeira página para conhecimento de todos .


Crás!
Editora Abril_1974


VAVAVUM

Tentei.
Fui...

LRosso

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

296 dias

Assinatura!
Uma arte a parte.


Curiosidades que vão da transição à evolução, me fizeram postar este tópico, e acabam me ajudando a datar algumas obras.

A primeira é de 1936, num estilo "art-déco" ( dito pelo amigo e comentarista de plantão Jô Fevereiro) nos cartões da "Contratto Canilli" e mais recentemente encontrada no folheto, "Madona di Campiglio" para um campo de golf, datada de 1937, já postados neste Blog.




Já em 1935 no estilo "escrita", notem que o nome de batismo (Nicola) foi usado, o "N" e o "O" ganham bigodes que começam a crescer...


...crescer...

...crescer...

...crescer...

...até tornar se a famosa assinatura alada.




Existe ainda uma versão "vinheta", desde 1954, usada acredito eu, em virtude do tamanho da arte e ou necessidade de não concorrer com a imagem.





Mas e dai? Só isso?
Não! Mais curiosidades cercam a assinatura, a maneira como era executada.
Leiam os comentários, O Dia Da Capa II (3 de agosto de 2009) do Jô Fevereiro, na qual, além de descrever como o Nico realizava a pintura da capa, escreve,

" ...sua inconfundível assinatura alada escrita de trás para frente, com a mão esquerda"
.

Incrível? Não para por ai!
Assinava também com a mão direita, já que era canhoto de nascença (ou seria por opção?). Com ambas ao mesmo tempo, do começo para o fim da assinatura e ao inverso também. A mão esquerda começando do final e a direita pelo início simultaneamente.
Outra particularidade e esta comprovo aqui, (não que as anteriores sejam inverdades pois há testemunhos ), num encontro com seu amigo, Luciano Ramos, o presenteia com um retrato feito na hora e o assina de forma espelhada (como Leonardo da Vinci)


Luciano Ramos - 1975



Detalhe


Trato aqui do ambidestrismo do Nico para futuramente mostrar como foi possível seu trabalho mesmo após o AVC (não mais como quadrinhista, capista e ilustrador), fato este que deixou sequelas motoras e visuais em seu lado esquerdo.


Perguntas? Dúvidas? Pedidos?
Atenderei com o maior prazer!

LRosso





sexta-feira, 18 de setembro de 2009

306 dias

Produtividade

Nico Rosso era uma máquina de desenhar.
Vinha eu do retorno da fisoterapia, passando pelo Bairro da Liberdade e não pude deixar de entrar em vários "Sebos" daquela região, sempre na esperança de encontrar algo "novo".
Não me decepcionei. Um dos achados são da "Coleção Saraiva". Não possuo todos e segundo minhas pesquisas farei um breve relato desta coleção.

A Editora Saraiva lança a coleção em julho de 1948 com o intuito de divulgar, mensalmente, a literatura clássica. Apartir do número 21 (março de 1950), com o título "Os Saltimbancos", inicia seu trabalho colaborando com capas e contra capas.
Desta data em diante, até o número 287 (última capa por mim encontrada datada de 1972), raramente deixou de fazê-lo (duas até agora) totalizando 193 exemplares com 386 ilustrações, 22 anos trabalhando na mesma coleção.
Ufa! Cansa só de escrever! Postarei algumas, pois todas seria impossível, como exemplo desta produção.

Escolhi estas aleatoriamente e quanto mais antigas mais retoques tenho realizar, retirar dobras, rasgos, etc...( não tanto como a do número 23)

" O Santo Sepulcro"
Número 23


" Zadig"
Número 103 - 1957


" Missão do sangradouro"
Número 185 - 1963


" O Tio Goriot "
Número 195 - 1964


" Ouro, Prata e Brasil "
Número 205 - 1965


"Os Brilhantes do Brasileiro "
Número 215 - 1966


"O Mártir do Gólgota"
Número 219 - 1966


"Emma Lyonna"
Número 247 - 1969


"Em Torno de um Homem"
Número 275 - 1971



Abraços Luiz Rosso

terça-feira, 15 de setembro de 2009

309 dias

Outros prêmios conquistados .



"Selo comemorativo"
Casa da moeda do Brasil


Segundo lugar no concurso para a escolha do selo comemorativo do IV Centenáriode São Paulo. Trabalho este, realizado em seu tempo de ócio criativo. (no decorrer das postagens colocarei trabalhos feitos nas "horas de laser", isso é que era gostar de desenhar)




"Troféu Angêlo Agostini"
Mestre dos quadrinhos


Década de 80, falhou a memória e não me lembro o ano em que recebeu esta mensão póstuma.
Se lembrarem de outra premiação, concurso ou qualquer coisa do gênero, comentem.


Até mais,
Luiz Rosso

sábado, 12 de setembro de 2009

312 dias

Porque os originais do Nico Rosso são raros?

Os fatores que contribuiram para que isso foram:

O incêndio em seu estúdio.
Quando veio ao Brasil trabalhar na Brasilgráfica instalou seu estúdio ao lado. O incêndio da gráfica alastrou-se até seu estúdio destruindo originais e sua biblioteca de referências.

O péssimo hábito das editoras.
Como já havia comentado Jô Fevereiro, as editoras se apossaram de grande parte dos originais, e muitos estarão eternamente estraviados na famosa "massa-falida", segundo o depoimento de algumas pessoas.

A inundação de seu estúdio.
Sim, dois elementais, primeiro o "fogo" e depois a "água". Neste estúdio, já em sua casa própria, a água derruba o muro lateral, devido as fortes chuvas, e o inunda danificando quase a totalidade de sua obra e referências (quem o conheceu sabe do valor que ele dava a elas). Este incidente contribui para o seu AVC.

Em comparação a sua grande produtividade restaram poucos originais.
E esse será o tema de hoje.



"Un Piatto di Ciambelle e un Libro di Novelle"
Editrice Paravia - 1954



???
Editrice Paravia - 1944



" Il Viaggio in una Bolla de Sapone"
Editrice Paravia - 1944



"Il Viaggio in una Bolla de Sapone"
Editrice Paravia - 1944


Sim, podemos encontrar originais à venda em sites estrangeiros (principalmente na Itália) nas mãos de quem sabe o verdadeiro valor deste material, e isso significa "grana".
As ilustrações postadas acima poderão ser adquiridas por 1.100,00 euros, mais despesas de envio, seguro se quiserem, taxa de envio do valor citado, etc...
Desculpem me pela qualidade das imagens, mas foram baixadas da internet e tratadas digitalmente, por mim.

Agora deixa eu correr para juntar toda essa fortuna o mais rápido possível!!!


Abraços
Luiz Rosso